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“A Arte não é uma opinião, a Arte é conhecimento”, ou seja, o artista apropria-se de tal forma do tema que escolheu que consegue traduzi-lo numa linguagem nova, plena de significado para si e que consegue chegar até nós, até cada um de nós, de uma maneira muito própria e única.

Pretendemos ver como Giotto se apropriou da história da vida de Maria e como nos faz assistir a essa história para que, também nós possamos apropriarmo-nos dela. No final deste percurso, cada um de nós ficará a conhecer melhor Maria.

Giotto conseguiu concretizar, no século XV, os grandes objetivos que o Papa Bento XVI nos apresenta neste texto:

«A arte é capaz de expressar e de tornar visível a necessidade que o homem tem de ir além daquilo que se vê, pois manifesta a sede e a busca do infinito. Aliás, é como uma porta aberta para o infinito, para uma beleza e para uma verdade que vão mais além da vida quotidiana. E uma obra de arte pode abrir os olhos da mente e do coração, impelindo-nos rumo ao alto»

E, por isso, tem muito para nos ensinar, tal como fez aos homens e mulheres do seu tempo.

Maria João Ferro de Matos

Licenciada em História, com formação complementar na área da História da Arte. Professora de História e História da Arte, primeiro em várias escolas do ensino público e, atualmente, no Colégio de São Tomás.  Autora dos programas e dos manuais de História em vigor no Colégio de São Tomás.