Segunda-feira | Terça-feira | Quarta-feira | Quinta-feira | Sexta-feira | Sábado | Domingo | 16:00-20:00 | 16:00-20:00 | 10:30-13:00/16:00-20:00 | 16:00-20:00 | 16:00-20:00 | 10:30-13:00 / 17:00-20:00 | 10:30-13:00 / 17:00-20:00 |
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2ª a 6ª feira: aberto das 16h às 20h (à 4f está também aberto das 10h30 às 13h)
Sábado e Domingo: aberto das 10h30 às 13h e das 17h às 20h.
Nos feriados religiosos o horário é o de domingo. Nos feriados civis abre às 17h (não há missa às 12h).
* Em agosto não há Missa às 11h.
Se quiser contribuir para as despesas do Oratório de S. Josemaria, pode entregar o seu donativo:
👉🏼 nas caixas disponibilizadas para o efeito no hall de entrada
👉🏼 mediante transferência bancária para o novo IBAN PT50 0018 0003 5816 0482 0200 6
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Conheça um pouco mais acerca do nosso Oratório.
Em 21 de Março de 1998, teve lugar a cerimónia litúrgica da dedicação do Oratório de São Josemaria. O Oratório está integrado no Colégio Universitário Montes Claros, funcionando com autonomia e com capelania própria. Situa-se na Paróquia de São Domingos de Benfica, em Lisboa.
É uma construção moderna - projecto dos arquitectos José Maria Coelho e Alfonso Fungarinho - que ocupa três andares, com capela e coro, um auditório, várias salas de reuniões e dois amplos átrios. O interior é espaçoso, de linhas simples, com um jogo harmonioso de madeiras, vitrais e mármores de várias tonalidades, que realçam o magnífico retábulo, de grandes dimensões.
Todo o espaço do Oratório convida à oração, especialmente a capela do Santíssimo Sacramento com um sacrário em talha dourada, luso-oriental, dos séc. XVI-XVIII, tendo uma representação invulgar do Menino-Deus e cúpula rematada pelo pelicano, símbolo eucarístico. Está enquadrado numa pintura mural de belo colorido, representando A Anunciação, da autoria de Margarida Henriques. Sobre o altar, encontra-se um relicário dourado contendo uma relíquia de São Josemaria, a quem é dedicado este Oratório.
À entrada, encontram-se seis amplos confessionários, bem integrados na arquitectura do conjunto.
O retábulo do Oratório tem como principal fonte de inspiração o contributo do Opus Dei para a missão evangelizadora da Igreja. É constituído por um conjunto de cinco painéis em cobre com representações em relevo, sendo o central de maiores dimensões, da autoria do Mestre Alípio Pinto com a colaboração de António José Pereira. O painel central é dedicado à Santa Missa. Na parte superior, destaca-se a imagem de Jesus Cristo, suspenso da Cruz, elevada sobre o altar. São Josemaria celebra a Eucaristia, no momento da elevação da Hóstia consagrada; rodeia-o uma multidão variada de fiéis.
Na parte inferior deste painel está a inscrição ET EGO, SI EXALTATUS FUERO A TERRA, OMNIA TRAHAM AD MEIPSUM - «E Eu, quando for levantado da terra, atrairei tudo a Mim» (Jo 12, 32). A frase corresponde a uma locução interior ocorrida durante a celebração da Missa no dia 7 de Agosto de 1931, como foi entendida pelo próprio Fundador: tal como Cristo, morrendo na Cruz - sacrifício actualizado na Santa Missa -, atrai a Si a criação inteira, assim os cristãos, em Seu nome, trabalhando no meio do mundo, hão-de reconciliar todas as coisas com Deus, colocando Cristo no cume de todas as actividades humanas.
A presença dos Anjos é alusiva à pregação de São Josemaria: porque me sei rodeado de Anjos, quando celebro a Santa Missa.
Os painéis laterais representam cenas evangélicas muito significativas para o Fundador: A Sagrada Família na Oficina de José, realçando o valor da normalidade da vida corrente, do trabalho e da vida de família; As Bodas de Caná, evidenciando a importância da vocação matrimonial e das relações sociais e, em particular, a mediação de Nossa Senhora; A Vocação de São Mateus, alusivo à iniciativa de Deus, que procura cada um no exercício da sua profissão; O Chamamento dos Apóstolos, «pescadores de homens» (Mt 4, 19), cena comentada com especial insistência por São Josemaria, pela sua particular relação com a santificação do trabalho e o apostolado.
No Oratório, do lado esquerdo, está colocada a imagem de São José; do lado direito, encontra-se uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, invocação muito ligada à devoção do Fundador e à presença do Opus Dei em Portugal. Nossa Senhora e São José são os principais padroeiros da prelatura, a cujo cuidado se confia toda a actividade apostólica dos seus fiéis.
Um conjunto de vitrais alusivos aos restantes padroeiros e intercessores do Opus Dei, projecto de Manuel Ortiz, preenche grande parte das paredes laterais do Oratório. São Josemaria colocou, desde o início, os diferentes campos de acção do Opus Dei sob o patrocínio dos arcanjos e a intercessão de vários santos.
Na parede do lado direito, figuram os padroeiros das várias dimensões apostólicas da prelatura: São Rafael e São João; São Gabriel e São Paulo e São Miguel e São Pedro.
Na continuação, figuram os intercessores: São Pio X é intercessor para as relações com a Santa Sé, São Tomás Moro para as relações com as autoridades civis, São Nicolau de Bari para as necessidades económicas, o Santo Cura d'Ars para as relações com as dioceses, e Santa Catarina de Sena para a evangelização da opinião pública.
Como parte da história e espiritualidade do Opus Dei, estão representados o Anjo da Guarda do Opus Dei com o selo da instituição - a Cruz inscrita num círculo, representando a transformação a realizar pelo cristão inserido no mundo -, o Anjo da Guarda de Portugal e Santa Isabel de Portugal, de particular devoção de São Josemaria.
A Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei ou, de forma abreviada, o Opus Dei - Obra de Deus - é uma prelatura pessoal que promove a santificação dos fiéis no exercício do trabalho profissional e das obrigações familiares e sociais.
Fundado por São Josemaria a 2 de Outubro de 1928, festividade dos Anjos da Guarda, começou o seu desenvolvimento sobretudo entre os meios universitários de Espanha, estendendo-se depois a todos os sectores da sociedade. A partir de 14 de Fevereiro de 1930, o fundador começa a dedicar-se também ao trabalho apostólico com mulheres e, poucos anos depois, inicia-se a expansão por Espanha.
Em 1943, é fundada a Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, associação sacerdotal intrinsecamente unida ao Opus Dei. No ano seguinte são ordenados os três primeiros sacerdotes.
Terminada a II Guerra Mundial, inicia-se a expansão pela Europa ocidental e América; Portugal e Itália foram os primeiros países onde o trabalho apostólico se desenvolveu. Quando São Josemaria faleceu, o Opus Dei estava já radicado nos cincos continentes.
Em 1975, após a morte do fundador, é eleito o seu primeiro sucessor, D. Álvaro del Portillo, a quem sucederá, em 1994, D. Javier Echevarría.
Em 1982, o Opus Dei é erigido em Prelatura Pessoal, mediante a Constituição Apostólica Ut sit, do Papa S. João Paulo II.
Desde 23 de janeiro de 2017, Monsenhor Fernando Ocáriz é o prelado do Opus Dei.
Em Portugal, o início da actividade apostólica do Opus Dei remonta a 1945, quando a irmã Lúcia - vidente de Fátima, que na altura vivia em Tuy - pediu ao fundador que a Obra começasse no nosso país. Em Fevereiro de 1946, estabelece-se o primeiro centro na cidade de Coimbra. Actualmente, a prelatura tem fiéis espalhados por todas as regiões do país.