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Imposição do Escapulário - 16 julho, Nossa Senhora do Carmo

Terça-feira, dia 16 julho (no final da missa, às 19h30). Inscrição na portaria ou por email: oratorio.josemaria@gmail.com). Deve trazer escapulário de pano ou pode comprar na portaria (2€).

O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo

👉🏼O Escapulário é uma devoção mariana secular, costumo pensar se o terço é a nossa arma, o escapulário é a nossa armadura!
👉🏼 São Josemaria escreveu em Caminho n. 500: Traz sobre o peito o santo escapulário do Carmo. - Poucas devoções (há muitas, e muito boas devoções marianas) estão tão arraigadas entre os fiéis e têm tantas bênçãos dos Pontífices. - Além disso, é tão maternal este privilégio sabatino!

UM SINAL NA VIDA HUMANA

Vivemos num mundo feito de realidades materiais cheias de simbolismo: a luz, o fogo, a água... Na vida de cada dia existem experiências de relações entre os seres humanos, que exprimem e simbolizam coisas mais profundas como partilhar a comida (sinal de amizade), participar de uma manifestação de massa (sinal de solidariedade), celebrar junto de uma festa nacional (sinal de identidade).

Temos necessidade de sinais ou símbolos que nos ajudem a compreender e a viver os factos mais conscientes daquilo que somos como pessoas e como grupos.

Escapulário do Carmo – breve explicação

O Escapulário do Carmo é um símbolo da proteção da Mãe de Deus aos seus devotos e um sinal da sua consagração a Maria. 

Segundo a tradição foi entregue pela Santíssima Virgem ao Geral da Ordem Carmelita, São Simão Stock, no dia 16 de Julho de 1251, com as seguintes palavras: “Recebe este hábito, o que morrer com ele não padecerá o fogo eterno. Este é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos e um penhor da minha especial proteção”. 

Há uma tradição de que a Virgem concederá aos que morrerem com o Santo Escapulário e expiam no Purgatório as suas culpas a graça de alcançar, quanto antes, a Pátria Celestial. 

Para alcançar estas promessas supõe-se sempre um esforço pessoal em colaboração com a graça de Deus, como nos ensina com toda a claridade o Concílio Vaticano II: “A verdadeira devoção… nasce da fé, que nos faz reconhecer a grandeza da Mãe de Deus e nos incita a amar filialmente a nossa Mãe e a imitar as suas virtudes”. Maria é, segundo os ensinamentos do Concílio Vaticano II, o caminho mais fácil para Jesus: “as funções e privilégios da Santíssima Virgem… dizem respeito a Cristo, origem de toda a verdade, santidade e piedade”. 

Por isso o Papa Pio XII afirmou que “ninguém duvide da grande eficácia que tem, para avivar a fé católica e reforçar os costumes, o amor à Santíssima Virgem, Mãe de Deus, exercido principalmente naquelas manifestações de devoção que contribuem de modo singular para elucidar as mentes com a doutrina celestial e exercitar as vontades na prática da vida cristã. Entre as quais deve destacar-se, sobretudo, a devoção ao Escapulário dos carmelitas”. 

São João Paulo II recordou em diversas ocasiões que usava com devoção, desde criança, o escapulário do Carmo: “Também eu levo no meu coração, desde há muito tempo, o Escapulário do Carmo! Pelo amor que nutro pela Mãe celeste de todos nós, cuja proteção experimento continuamente” (Mensagem, 25 de Março de 2001).

O Papa Bento XVI referiu-se ao escapulário do Carmo como “um sinal particular da união com Jesus e Maria. Para aqueles que o usam, constitui um sinal do abandono filial na proteção da Virgem Imaculada. Na nossa batalha contra o mal, que Maria, nossa Mãe, nos ampare com seu manto” (Angelus, 17 de Julho de 2011).

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